domingo, 31 de julho de 2022

Meio Ambiente e Tecnologia

 

4.000 novos minerais revelam estreita relação das rochas com a vida

Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/07/2022

A natureza usou 21 maneiras diferentes para criar o ouro de tolo (pirita), o campeão mundial de gêneses conhecidas. [Imagem: https://cdn.pixabay.com/photo/2014/03/02/05/15/fools-gold-277944_960_720.jpg - Acesso: 31/Jul/2022


Gênese Mineral 

Os livros de geologia e mineralogia acabam de ganhar nada menos do que 4.000 novos tipos de minerais existentes na Terra.

E não se trata dos resultados de alguma expedição com resultados cinematográficos, mas de uma nova forma de pensar sobre os minerais.

A proposta dos pesquisadores da Instituição Carnegie para Ciência, nos EUA, é que, em vez de olhar meramente para a composição química das rochas, como é feito hoje, olhar para o modo como os minerais se formam traz uma riqueza muito maior de informações.

Quando se considera essa gênese mineral, o número de "tipos minerais" - um termo criado pela equipe - totaliza mais de 10.500, um número cerca de 75% maior do que as cerca de 6.000 espécies minerais reconhecidas pela Associação Mineralógica Internacional (IMA), que se baseia apenas na estrutura cristalina e na composição química das rochas.

Minerais e a vida

O impacto dessa reclassificação não é pequeno.

Esse novo jeito de olhar para os minerais ajudará a reconstruir a história da vida na Terra, poderá orientar a busca de novos minerais e depósitos de minério, prever possíveis características da vida futura e até auxiliar na busca de planetas habitáveis e vida extraterrestre.

"Por exemplo, mais de 80% dos minerais da Terra foram mediados por água, o que é, portanto, fundamentalmente importante para a diversidade mineral neste planeta. Por extensão, isso explica uma das razões-chave pelas quais a Lua e Mercúrio e até Marte têm muito menos espécies minerais do que a Terra."

"O trabalho também nos diz algo muito profundo sobre o papel da biologia: Um terço dos minerais da Terra não poderia ter-se formado sem biologia - conchas e ossos e dentes, ou micróbios, por exemplo, ou o papel indireto vital da biologia, como criar uma atmosfera rica em oxigênio, que levou à geração de 2.000 minerais que não se formariam de outra forma," disse o professor Robert Hazen, um dos coordenadores da pesquisa.

    Este é um biomineral, uma interseção entre os minerais e a vida.  [Imagem: ARKENSTONE/Rob Lavinsky]

Tipos de Minerais 

Depois de varrer toda a literatura científica sobre o assunto, a equipe concluiu que os minerais terrestres podem surgir de uma ou mais dentre 57 rotas diferentes - cada rota dá origem a um "tipo mineral".

A campeã de versatilidade é a pirita (FeS2), também conhecida como ouro de tolo, que possui espécimes conhecidos criados de 21 maneiras diferentes: A pirita se forma em altas e baixas temperaturas, com e sem água, com a ajuda de micróbios e em ambientes hostis onde a vida não desempenha nenhum papel, vulcões, depósitos hidrotermais, por pressão entre camadas de rocha ou ser trazida por meteoritos, entre várias outras possibilidades.

Já os diamantes conhecidos se originaram de pelo menos nove maneiras, incluindo condensação nas atmosferas de resfriamento de estrelas antigas, durante um impacto de meteorito e sob pressão e calor nas profundezas da Terra.

Ao todo, a equipe mapeou 10.556 combinações diferentes de minerais e modos de formação. Para comparação, a mineralogia ao longo de mais de um século documentou cerca de 6.000 diferentes "espécies minerais" com base em suas combinações únicas de composição química e estrutura cristalina.

O berilo tem uma estrutura raiz, mas pode vir em diferentes tipos naturais com base em seus ambientes formacionais únicos, que criam "tipos" distintos de vermelho, rosa, azul e verde.[Imagem: ARKENSTONE/Rob Lavinsky]

Origens dos Minerais na Terra 

As principais conclusões dos pesquisadores sobre a gênese mineral são:

  • A água tem desempenhado um papel dominante na diversidade mineral da Terra, envolvida na formação de mais de 80% das espécies minerais.
  • A vida desempenhou um papel direto ou indireto na formação de quase metade das espécies minerais conhecidas, enquanto um terço dos minerais conhecidos - mais de 1.900 espécies - se formou exclusivamente como consequência de atividades biológicas.
  • Elementos raros desempenham um papel desproporcional na diversidade mineral da Terra. Apenas 41 elementos, juntos constituindo menos de 5 partes por milhão da crosta terrestre, são constituintes essenciais em cerca de 2.400 - mais de 42% dos minerais da Terra. Os 41 elementos incluem arsênico, cádmio, ouro, mercúrio, prata, titânio, estanho, urânio e tungstênio.
  • Grande parte da diversidade mineral da Terra foi estabelecida nos primeiros 250 milhões de anos do planeta.
  • Acredita-se que cerca de 296 minerais conhecidos sejam anteriores à própria Terra, dos quais 97 são conhecidos apenas a partir de meteoritos (com a idade de alguns grãos minerais individuais estimada em 7 bilhões de anos, logo, bilhões de anos antes da origem do nosso Sistema Solar).
  • Os minerais terrestres mais antigos conhecidos são cristais de zircônio minúsculos, com quase 4,4 bilhões de anos.
  • Mais de 600 minerais são derivados de atividades humanas, incluindo mais de 500 minerais causados pela mineração, 234 deles formados por incêndios em minas de carvão.

Bibliografia:

Artigo: On the paragenetic modes of minerals: A mineral evolution perspective
Robert M. Hazen, Shaunna M. Morrison
Revista: American Mineralogist
Vol.: 107 (7): 1262-1287
DOI: 10.2138/am-2022-8099

Artigo: Lumping and splitting: Toward a classification of mineral natural kinds
Autores: Robert M. Hazen, Shaunna M. Morrison, Sergey V. Krivovichev, Robert T. Downs
Revista: American Mineralogist
Vol.: 107 (7): 1288-1301
DOI: 10.2138/am-2022-8105


Fonte:  https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=reclassificacao-novos-minerais-estreita-relacao-vida&id=010125220705#.Yub_HL3MLIVAcesso: 31/Jul/2022



terça-feira, 29 de maio de 2018

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SAÚDE: nanopartículas e cancer


NOVA YORK - Engenheiros biomédicos descobriram uma nova forma de destruir células cancerosas através da corrente sanguínea. A técnica publicada no “Proceedings of the National Academy of Sciences” (Pnas) usa nanopartículas de proteínas injetadas no sangue que leva à morte destas células e impedem que elas se dispersem no organismo, gerando metástases. Cirurgia e radiação são eficientes em tratar tumores iniciais, mas têm mais dificuldade em combater as células metastáticas. 
Cerca de 90% das mortes de câncer estão relacionadas às metástases. Agora, encontramos uma forma de enviar um exército de glóbulos brancos assassinos que causam a morte por apoptose, uma espécie de ‘autodestruição celular’ - comentou Michael King, engenheiro biomédico da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, e autor principal do estudo.
File:Glioblastoma macro.jpg 
Foto: Sbrandner (https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Glioblastoma_macro.jpg acesso 29/05/2018)


King e sua equipe inseriram proteínas em nanopartículas esféricas. Uma delas, as E-selectinas, funcionava como uma espécie de adesivo; e a “Ligante indutor de apoptose relacionada ao fator de necrose tumoral” (Trail, na sigla em inglês) era responsável pela morte das células cancerosas. Elas foram injetadas na corrente sanguínea de camundongos e se grudaram aos leucócitos - as células brancas do sangue. Testes mostraram que as células brancas acabam esbarrando nas células tumorais que se espalham pela corrente sanguínea. Elas então combatem esta dispersão e levam à destruição do tumor.
“O mecanismo é surpreendente e inesperado na medida em que este reaproveitamento de células brancas do sangue é mais eficiente do que o combate direto às células cancerosas com proteínas solúveis”, comentaram os autores.
Quando tentavam tratar as células cancerosas com proteínas em solução salina, a taxa de sucesso era de 60%. Uma vez que as proteínas eram adicionadas à corrente sanguínea em condições que mimetizavam às do corpo, entretanto, a taxa de sucesso era de 100%.

Veja também: Cientistas do MIT - (Massachusetts Institute of Technology) dos EUA desenvolvem nanopartículas que combatem o câncer cerebral chamado de glioblastoma, um tipo de câncer mais difíceis de ser tratado. Acesse o link abaixo:
https://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/ciencia/2018/05/29/cientistas-do-mit-desenvolvem-nanoparticulas-que-combatem-o-cancer-cerebral.htm
Fonte: https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/tecnica-usa-nanoparticulas-para-combater-cancer-11232748#ixzz5GwDuzOCF


As novas partículas inventadas transportam duas drogas diferentes que atravessam facilmente a barreira hematoencefálica (uma estrutura de permeabilidade altamente seletiva que protege o Sistema Nervoso Central de substâncias poten... - Veja mais em https://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/ciencia/2018/05/29/cientistas-do-mit-desenvolvem-nanoparticulas-que-combatem-o-cancer-cerebral.htm?cmpid=copiaecola
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Pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos, criaram uma nanopartícula que combate o glioblastoma, um dos tumores cerebrais mais difíceis de tratar. Poucos medicamentos são aprovados para o tra... - Veja mais em https://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/ciencia/2018/05/29/cientistas-do-mit-desenvolvem-nanoparticulas-que-combatem-o-cancer-cerebral.htm?cmpid=copiaecola
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quinta-feira, 24 de maio de 2018

TECNOLOGIA: Aumento da velocidade nos processos de análise nos computadores

Técnica a laser pode deixar computador um milhão de vezes mais rápido

Pesquisa indica caminho para a criação de computadores quânticos mais práticos e até portáteis - Por Filipe Garrett - 

Uma nova técnica de manipulação de elétrons pode deixar computadores quânticos mais rápidos. Pesquisadores da Universidade de Ratisbona, na Alemanha, e da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, demonstraram em laboratório uma tecnologia que permite mudar o estado de elétrons em frequências que são um milhão de vezes mais velozes do que os sistemas eletrônicos atuais.
Divulgado no início deste mês, o experimento envolveu a aplicação de um raio laser infravermelho sobre uma camada de material semicondutor, similar ao que é usado atualmente na indústria.

  Computadores quânticos atuais - como o IBM da foto - precisam de temperaturas muito baixas para funcionar; pesquisa mostra solução para o problema (Foto: Divulgação/IBM)  
Computadores quânticos atuais - como o IBM da foto - precisam de temperaturas muito baixas para funcionar; pesquisa mostra solução para o problema (Foto: Divulgação/IBM) 
De acordo com os pesquisadores, é possível que a novidade seja aplicada no futuro para a criação de dispositivos de processamento quântico extremamente portáteis. Isso porque o material pode ser confeccionado com relativa facilidade, tem baixa espessura e – mais importante – pode, inclusive, funcionar em temperatura ambiente.
Mais do que uma possibilidade para computadores eletrônicos do futuro, o estudo também é uma estratégia viável para se abordar algumas das limitações da computação quântica. Máquinas quânticas atuais, como sistemas desenvolvidos pela D-Wave, IBM e Microsoft, costumam depender de estruturas mantidas a temperaturas inferiores ao do espaço interestelar (ou -273° Celsius) para funcionar corretamente. A exigência representa custos altos de desenvolvimento, fabricação e manutenção desse tipo de equipamento.
Qualquer oscilação de temperatura pode comprometer o funcionamento do computador quântico, corromper dados e inutilizar o processamento realizado.
A pesquisa desenvolvida nas instituições da Alemanha e dos EUA mostra que é possível ler o estado dos circuitos quânticos e realizar o processamento de informações antes que a temperatura suba e comprometa as informações. Mais importante ainda, por usar disparos curtos de laser, os cientistas mostraram que um sistema quântico independente de baixas temperaturas é viável. 
Assista os vídeos abaixo:




Computador e processador quântico: sete coisas que você precisa saber

Tecnologia é alvo de investimentos das grandes fabricantes e começa a amadurecer

A computação quântica tem saído das páginas da ficção científica para ganhar o mundo real por meio de esforços dos grandes nomes da tecnologia , como IBM, Google, Intel e Microsoft. A busca pela criação de um computador quântico funcional e viável economicamente tem explicação na promessa de que uma máquina desse tipo será milhões de vezes superior em termos de capacidade de trabalho do que um computador tradicional. Por ser uma tecnologia ainda em fase de pesquisas, muitas dúvidas podem surgir. 
Os Computadores quânticos tendem a virar ferramentas para situações específicas. Alguns desses cenários propostos são computadores capazes de simular com precisão incrível os modelos climáticos do planeta, dando, assim, a cientistas uma maior capacidade planejar o futuro e identificar potenciais desastres e alterações. Pesquisas da área da medicina também poderão ser beneficiadas com simuladores capazes de rodar a complexa rede de interações entre substâncias no interior do nosso organismo, permitindo o teste de medicamentos avançados sem riscos à saúde de cobaias animais.
 
Clique no link abaixo para acessar sobre computador e processador quântico:
Computador e processador quântico: sete coisas que você precisa saber

Computadores quânticos usam princípios da física quântica para estabelecer máquinas que podem fazer em segundos o que computadores normais levariam séculos (Foto: Divulgação/Intel) 
Computadores quânticos usam princípios da física quântica para estabelecer máquinas que podem fazer em segundos o que computadores normais levariam séculos (Foto: Divulgação/Intel) 
Máquinas quânticas podem demorar ainda muito tempo para aparecer dentro da sua casa
Máquinas quânticas podem demorar ainda muito tempo para aparecer dentro da sua casa (Foto: Divulgação/Google) 
                                                   (Foto: Divulgação/Google)  

Novo computador quântico da IBM tem 20 qubit e é um dos mais avançados

Máquina acessada pela nuvem pode ser usada para resolver algoritmos complexos. 

A IBM anunciou, na última sexta-feira (10), que seu computador de 20 qubits já está disponível para seus clientes. Acessada por meio da nuvem, a novidade está entre as máquinas quânticas mais potentes da atualidade. A tecnologia pode ser usada para resolver problemas de algoritmos complexos e contribuir para o avanço em pesquisas de diversas áreas.
A empresa também revelou que está trabalhando em um computador quântico com 50 qubits. A máquina já passou por alguns testes práticos, porém ainda não há data efetiva para chegar ao mercado.
O uso de máquinas deste tipo requer repensar a forma como a computação é utilizada. É preciso programar softwares específicos para trabalhar adequadamente junto com processadores quânticos. Entre as aplicações, está o uso de inteligência artificial avançada e machine learning, quando um software consegue se adaptar conforme o uso. A computação quântica também pode ser utilizada para trabalhar junto com criptografias de alto desempenho e soluções de problemas avançados de química e outras ciências. 

Sistema de processador quântico de 50 qubits (Foto: Divulgação/IBM) 
Sistema de processador quântico de 50 qubits (Foto: Divulgação/IBM)
Um novo programa de computação quântica chamado Q, da IBM será notável por seus próprios méritos. Em poucos anos, a IBM planeja criar um computador quântico com mais de 50 qubits, o que deve empurrar os computadores convencionais para um pouco mais perto do lixo.
O computador quântico de 50 qubits será 10 vezes maior do que um sistema de 5 qubits já instalado pela IBM. E o novo sistema será capaz de fazer coisas que computadores convencionais não podem fazer, incluindo descobertas científicas, disse a IBM.
Os computadores quânticos são radicalmente diferentes dos PCs convencionais e podem, em última instância, substituir os PCs e servidores atuais. Eles oferecem uma maneira de superar os limites da computação clássica.
A IBM está construindo computadores quânticos mais rápidos para mostrar que esses sistemas não são sonhos teóricos. O objetivo final da empresa é construir um computador quântico universal com milhares de qubits para executar uma ampla gama de tarefas de computação.
Computadores mais rápidos também ajudarão a descobrir novos usos para computadores quânticos que antes inexplorados. Os computadores quânticos são bons em resolver problemas em áreas como a descoberta de fármacos e estruturas moleculares, onde ângulos diferentes a um problema específico, incluindo aqueles que não são óbvios, precisam ser levados em contar.
É difícil lidar com tarefas como esses usando os PCs e os servidores atuais devido à quantidade de poder de computação necessária. Os computadores de hoje são bons processar grandes conjuntos de dados e encontrar respostas dentro deles. Mas para análises moleculares, ainda deixam a desejar.
Os computadores quânticos são radicalmente diferentes dos PCs convencionais e podem, em última instância, substituir os PCs e servidores atuais. Eles oferecem uma maneira de superar os limites da computação clássica.

Entenda o que é qubit, o bit quântico?

Talvez você já tenha ouvido falar algo sobre o computador quântico e da revolução que a chegada destes equipamentos realizará na computação como conhecemos, mas você saberia dizer qual a sua origem? Nada disso seria possível sem o qubit, a unidade de informação com qualidades quânticas. Ao invés de tratar as informações de maneira isolada, o qubit integra as informações de todos os dados criando novas dimensões para o processamento. Aprenda um pouco mais sobre a informação quântica e suas aplicações.

Através da alocação de elétrons, um bit convencional é capaz de assumir uma única informação como positiva ou negativa, ou ainda 0 ou 1. Toda a computação moderna é construída em cima desta base binária na qual, em essência, toda informação assume apenas duas possibilidades diferentes e de maneira independente das demais.

Integração de dados

Unidade básica de armazenamento

Também conhecido como qubit ou simplesmente qbit, o bit quântico também assume valores 0 e 1, mas ao contrário do bit comum, suas informações podem ser sobrepostas umas às outras. Enquanto a base binária soma a informação de cada bit, uma sobreposição de qubits resulta na multiplicação de suas possibilidades.

 Comparação de bits x qubits

Logo, 1 bit equivale a 1 qubit e armazena uma única informação. Mas enquanto 2 bits juntos armazenam apenas duas informações, 2 qubits armazenam 4 informações diferentes, do mesmo modo que 3 bits armazenam 3 informações contra 8 informações armazenadas por 3 qubits. Enquanto a informação total armazenadas pelos bits é igual à soma direta deles (1 + 1 + 1 + ... = n), a informação armazenada por um conjunto de qubits cresce exponencialmente (2 x 2 x 2 ... = 2^n). Cada bit adiciona uma única informação ao conjunto, já um único qubit dobra a capacidade de informações do mesmo.
Então 50qubit equivale a 109.950.553.632 X 109.950.553.632
viu a grandeza que este computador poderá armazenar de dados! Não é incrível?

É exatamente este o ponto que mais desperta o fascínio da ciência, um computador quântico não possui qualquer limite teórico para sua capacidade, um único átomo pode abrigar informações infinitamente mais complexas em seu nível quântico do que um bit comum. Desde que a manipulação dos qubits se torne suficientemente eficaz, computadores dezenas, centenas ou até mesmo milhares de vezes mais rápidos que a mais robusta das máquinas de hoje não é uma realidade improvável.
Imagine um equipamento das dimensões de um palm top ou mesmo um celular sendo capaz de superar o mais avançado dos supercomputadores que existe. Um computador quântico seria capaz de quebrar qualquer criptografia que hoje exige anos em questão de minutos e então estabelecer novos padrões de segurança que jamais poderão ser violados. Agora imagine a sua aplicação em cálculos gráficos ou aprimoramento de tarefas, o resultado seria simplesmente estupendo.

Mas, ainda em desenvolvimento 

Mas se a tecnologia dos qubits e dos computadores quânticos é tão superior ao sistema binário empregado atualmente, porque é que eles não podem ser vistos em ação? Ainda é muito cedo para tal, na verdade, computadores como este existem apenas no prodigioso cérebro dos estudiosos que desenvolvem esta tecnologia.
Já existem equipamentos que manipulam informações quânticas em laboratórios de pesquisa, mas que não são capazes de lidar com mais do que alguns poucos qubits simultaneamente. Além do evidente aumento de precisão, sob o ponto de vista quântico, outro grande desafio a ser superado é a redução das gigantescas dimensões para que o equipamento possa se tornar doméstico.
Computadores muito mais rápidos estão por vir
Ao menos algo já está certo, o Vale do Silício não precisará mudar de nome. Após estudar o comportamento de materiais muito mais caros em pequena escala, o silício demonstrou se comportar muito bem a natureza exigida para a manipulação quântica e provavelmente continuará sendo o material empregado na nova geração de computadores.

 Isto é fascinante no mundo da tecnologia informacional ... Podem esperar tem mais vindo por ai...

Fonte: 
https://www.techtudo.com.br/noticias/2017/11/ibm-apresenta-computador-quantico-mais-avancado-com-20-qubit.ghtml acesso em 24/05/2108
https://www.techtudo.com.br/noticias/2018/05/computadores-podem-ficar-um-milhao-de-vezes-mais-rapidos-com-nova-tecnica.ghtml 24/05/2108
https://www.techtudo.com.br/noticias/2018/03/computador-e-processador-quantico-sete-coisas-que-voce-precisa-saber.ghtml 24/05/2108
https://www.tecmundo.com.br/computacao-quantica/2627-o-que-e-qubit-o-bit-quantico-.htm em
24/05/2108
http://computerworld.com.br/divisao-q-da-ibm-inclui-computador-quantico-de-50-qubits em
24/05/2108


 

sexta-feira, 24 de junho de 2016

A INTERNET DAS COISAS



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A “Internet das Coisas” se refere a uma revolução tecnológica que tem como objetivo conectar os itens usados do dia a dia à rede mundial de computadores. Cada vez mais surgem eletrodomésticos, meios de transporte e até mesmo tênis, roupas e maçanetas conectadas à Internet e a outros dispositivos, como computadores, smartphones, tablets.


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Em 1999, Kevin Ashton do MIT propôs o termo “Internet das Coisas" e dez anos depois escreveu o artigo “A Coisa da Internet das Coisas” para o RFID Journal. De acordo com o especialista, a rede oferecia, na época, 50 Pentabytes de dados acumulados em gravações, registros e reprodução de imagens.A limitação de tempo e da rotina fará com que as pessoas se conectem à Internet de outras maneiras. Segundo Ashton, assim, será possível acumular dados do movimento de nossos corpos com uma precisão muito maior do que as informações de hoje. Com esses registros, se conseguirá reduzir, otimizar e economizar recursos naturais e energéticos, por exemplo. Para o especialista, essa revolução será maior do que o próprio desenvolvimento do mundo online que conhecemos hoje. 
Acesse o link:   A Internet das Coisas


A Internet das coisas está muito mais adiantada do que a maioria suspeita 

Em 2013, o mundo superou os primeiros dois bilhões de objetos conectados. No ano passado, esse número saltou para dez bilhões, ou mais do que todos os celulares e dispositivos móveis de comunicação interpessoal.  Ouça os comentários  de Ethevaldo Siqueira  - Radio CBN  - Mundo Digital  de segunda a sexta feira às 06:30 horas . 
Imperdível. Acesse o link: Mundo Digital - A Internet das Coisas - CBN - Ethevaldo Siqueira






MUNDO DIGITAL - RÁDIO CBN



                Radio CBN - A Rádio Que Toca Notícias
Mundo digital - Acesse o Link 

Acesse entrevistas do competente Ethevaldo Siqueira que nos coloca em dia com temas no gênero e que nos brinda com colocações simples, objetivas e esclarecedoras sobre o que nos rodeia hoje: O Mundo Digital. Não podemos perder esta oportunidade. De segunda a sexta, às 06:30 horas.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

FASCINANTE: Nosso cérebro é binário como os computadores?


Nosso Cérebro e o Sistema Binário 

Tal como os computadores, os nossos cérebros funcionam em indutância. Quando um interruptor é aberto ou fechado, um sinal é transmitido. Os cérebros seguem regras, como computadores. Entretanto, se o cérebro é como um computador, por que os cérebros cometem erros que os computadores não fazem?
O psicólogo Gary Lupyan, da Universidade de Wisconsin-Madison, afirma que nossos cérebros tropeçam, mesmo nos mais simples cálculos baseados em regras, porque os seres humanos se atêm a informações contextuais, mesmo quando as regras são tão claras quanto separar números pares de ímpares.
Quase todos os adultos entendem que é o último dígito – e apenas o último dígito – que determina se um número é par. Em um novo estudo, este conhecimento não os impediu de confundir um número como 798 por ímpar.
binary brain
Uma minoria significativa de pessoas, independentemente da sua educação formal, acreditam que 400 é um número par melhor do que 798, de acordo com Lupyan, e também confundem sistematicamente números como 798 por ímpares.
“A maioria de nós gostaria de atribuir um erro como este à falta de cuidado ou a não prestar atenção”, explica Lupyan. “Porém, alguns erros podem aparecer com mais frequência porque os nossos cérebros não são tão bem equipados para resolver problemas puramente baseados em regras”.
Em experimentos, participantes tiveram que ordenar números, formas e pessoas em categorias simples, como pares, triângulos e avós. Eles muitas vezes quebraram regras simples em favor do contexto.
Por exemplo, quando pedidos para considerar um concurso aberto apenas para avós e em que cada participante elegível teria a mesma chance de vitória, as pessoas tendem a pensar que uma mulher de 68 anos com seis netos tinha mais chances de ganhar do que uma de 39 anos com um neto recém-nascido.
“Mesmo que as pessoas possam articular as regras, elas não podem deixar de ser influenciadas por detalhes de percepção”, destaca Lupyan. “Pensar em triângulos tende a envolver o pensamento de típicos triângulos equiláteros. É difícil focar apenas nas regras que fazem a forma de um triângulo, independentemente do que ele parece exatamente”.
Em muitos casos, fugir das regras não é um grande problema. Na verdade, isto pode ser uma vantagem na avaliação do desconhecido. “Isso nos serve muito bem”, garante Lupyan. “Se algo parece e anda como um pato, as chances são de que aquilo seja um pato”.
Contudo, esta linha de raciocínio não é de muita ajuda em um teste de matemática, por exemplo, onde as regras são absolutamente necessárias para o sucesso. Felizmente, os seres humanos aprenderam a superar sua dependência de similaridade.
“Afinal de contas, apesar de algumas pessoas pensarem equivocadamente que 798 é um número ímpar, não só as pessoas podem seguir tais regras – embora nem sempre perfeitamente -, como são capazes de construir computadores que podem executar essas regras perfeitamente”, diz Lupyan. “Isso em si requer uma cognição matemática muito precisa. Uma grande questão é de onde essa habilidade vem e por que algumas pessoas são melhores em regras formais do que outras pessoas”.
Essa pergunta pode ser importante para os educadores, que passam grande parte do tempo ensinando sistemas baseados em regras de matemática e ciências.
“Os alunos se aproximam da aprendizagem com preconceitos formados tanto pela evolução quanto pela experiência do dia-a-dia”, conta Lupyan. “Ao invés de tratar os erros como refletores da falta de conhecimento ou como falta de atenção, tentar entender sua fonte pode levar a novas formas de sistemas baseados em regras de ensino ao fazer uso da flexibilidade e da resolução criativa de problemas nas quais os seres humanos se destacam”, finaliza. [Science 20]
Fonte: 
http://hypescience.com/nosso-cerebro-e-binario-como-os-computadores/ acesso em 10/09/2015

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

CURIOSIDADE: Porque o tempo parece passar cada vez mais rápido quanto mais velho você fica?


Conforme os anos passam, a gente começa a ter a sensação do que o tempo está voando. Vamos ficando velhos, e achando que tudo está passando muito mais rápido que antes. Por quê? Existem várias teorias para explicar isso. Uma delas é a formulada por Paul Janet em 1897. Ele tinha então 21 anos.
Nós comparamos o tempo que passa em relação que ao “tempo absoluto” que temos (nossa idade). Por exemplo, quando temos quatro semanas de idade, uma semana é um quarto da nossa vida. Mas, ao final do nosso aniversário de um ano, uma semana é apenas 1/50 da nossa vida. E, quando chegamos aos 50, um ano representa apenas 1/50 da nossa vida.
Como isso afeta sua percepção do tempo?
Por exemplo, esperar 24 dias pelo Natal com a idade de 5 anos é igual a esperar um ano passar aos 54 anos. De acordo com essa teoria, se você chegar aos 100 anos, metade de sua percepção de vida se passará até a idade de 7. Levando em conta que você não lembra muito o que ocorreu no início da sua vida, metade de sua percepção estará até seus 18 anos. Outro exemplo: suas férias do primeiro ano escolar parecerão tão longas quanto todo o ano do seu 76º aniversário.
Essa noção é baseada em uma porcentagem: 1 ano é 100% de sua vida. Se você chegar aos 2 anos, um ano é 50% da sua vida. E assim por diante. Quando uma pessoa alcança os 30 anos, a aceleração do tempo percebido diminui, e cada ano a partir de então será 3% ou menos de sua vida. E é exatamente por isso que parece que, depois dos 30, o tempo corre!
 Assim, quanto mais tempo você vive, menor cada ano de sua vida se parece. Para entender essa percepção de passagem de tempo de forma interativa, você pode clicar aqui. O site está em inglês, mas você pode simplesmente rolar para baixo até aparecer a seguinte tela:

“Quando você tem 0 anos de idade, um ano é tudo da sua vida”. Se você continuar rolando para baixo, a porcentagem começará a se alterar, e você poderá quantificar como o tempo vai passando “mais rápido” conforme envelhece. [MaximilianKiener]



Fonte: http://hypescience.com/o-tempo/ acesso 07/09/015